Moedas fez da sua homenagem ao 25 de Novembro uma evocação da “memória e da democracia”

Criticando extremismos e o “efémero” da era digital, o presidente da Câmara de Lisboa lamentou não poder ter atribuído medalhas aos comandos mortos em 1975. Criticou o PS, mas elogiou Mário Soares.

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Carlos Moedas celebrou o 25 de Novembro LUSA/FILIPE AMORIM
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“É vontade dos lisboetas fazer esta homenagem. Em Lisboa, temos memória, celebramos Novembro precisamente porque somos democratas.” Foi assim que Carlos Moedas terminou o seu emotivo discurso no salão nobre dos Paços do Concelho da capital, durante a cerimónia oficial de celebração dos 48 anos do 25 de Novembro de 1975. Seguiu-se um sentido aplauso de uma sala a rebentar pelas costuras, onde cada passagem intuída como mais carregada de sentido era pautada por salvas de palmas prolongadas. Presentes estiveram representantes de todo um espectro político que ia do PS até ao Chega. Mas era óbvia a prevalência de rostos da direita.

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