Qatar e a trégua no Médio Oriente: a utilidade de um país equidistante

Só um país fala “com extremistas sunitas e com ayatollahs” e pode, por isso, mediar acordos de libertação de reféns numa região estratégica. Foram os EUA a pedir ao Qatar para receber o Hamas.

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Biden esteve em Telavive a 18 de Outubro EVELYN HOCKSTEIN/Reuters
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Só há um país que poderia abrigar a maior base militar norte-americana no Médio Oriente e, ao mesmo tempo, acolher o quartel-general político do Hamas, um movimento que os Estados Unidos consideram uma organização terrorista. E é por isso que o Qatar estava numa posição privilegiada para assumir as negociações que acabaram por culminar no acordo que permitirá tirar de Gaza 50 crianças e mulheres raptadas a 7 de Outubro e libertar das cadeias israelitas 150 palestinianos, a maioria adolescentes, incluindo 13 mulheres.

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