Especial Vinhos: na próxima edição da Fugas, brindamos ao Natal e aos dias frios

A Fugas do próximo sábado, 25 de Novembro, é inteiramente dedicada aos vinhos. Com o Natal em vista, mas também de olhos naquilo que está a acontecer no mundo vínico.

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O Especial Vinhos de Inverno da Fugas sai com o PÚBLICO de 25 de Novembro Marisa Cardoso/Arquivo Público
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Já se tornou praticamente uma tradição: com a chegada dos dias frios e o Natal a assomar-se no horizonte, a Fugas dedica uma edição totalmente aos vinhos. Afinal, é tempo de reuniões de família, de reatamento de amizades, de mesa partilhada, de deitar contas ao ano que termina e celebrar o que ele trouxe de bom. E o vinho é companhia que abrilhanta tudo isto.

A época festiva é um dos focos centrais desta edição da Fugas. Além de uma montra de sugestões para presentes de Natal escolhida pelos críticos do PÚBLICO – com várias gamas de preços, já que o vinho não tem de ser de luxo para dar lustro –, elaborámos uma cábula para ajudar a pensar nos vinhos para servir na mesa natalícia. “O jantar de Natal é aquele dia em que se deve pôr de lado a prudência e a crença no futuro dos vinhos que se guardam em casa”, escreve Manuel Carvalho. “A hora é de escolher o que apetece com poucas restrições racionais.”

Para dias ainda mais especiais, a jornalista Ana Isabel Pereira desfia uma prova com vários Portos tawny de 50 anos, uma categoria de aprovação recente pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto. Um vinho com “um ‘novo’ perfil organoléptico”, escreve. “Não é apenas um 40 anos mais dez. Não é só mais idade, é simplesmente mais.” E José Augusto Moreira passa em revista brancos, tintos e petroleiros de talha da Sovibor, numa prova com colheitas desde 2016.

Num momento em que o negócio do vinho em Portugal está em ebulição, com notícias frequentes de aquisições, concentrações e outras movimentações, o jornalista Edgardo Pacheco toma o pulso ao mercado.

No capítulo das viagens, o fotojornalista Nelson Garrido apresenta um portefólio de espaços de enoturismo em Portugal e Espanha com vincado traço arquitectónico. Frank Gehry, Santiago Calatrava, Frederico Valsassina e Carlos Castanheira são os mestres “revisitados”.

E Alexandra Prado Coelho leva-nos à Turquia, onde “as leis proíbem qualquer publicidade, mas os produtores resistem e o sector dá sinais de uma nova vitalidade”. Afinal, trata-se do país com a quinta maior área de vinha do mundo (segundo a OIV, após França, Espanha, China e Itália), ainda que apenas 3% se destine à produção de vinho.

A propósito de vinhas, conversamos com Ramón Heidinger, investigador de microbiologia do vinho, sobre castas resistentes a doenças (na gíria, castas PIWI), cujo impacto no planeta pode implicar “reduzir [o uso de] agro-químicos em 20% a 80%”. Sem fugir muito ao assunto, damos ainda a conhecer um grupo de produtores que se assumem “cuidadores da terra”, unidos pela filosofia do vinho de baixa intervenção e por uma “abordagem colectiva e humanista”. Vinhos que, bem vistas as coisas, não destoam do espírito de Natal. Mas há muito mais para ler e provar. Marcamos encontro para sábado?

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