Quarenta trabalhadores presos há uma semana num túnel rodoviário no norte da Índia

Os construtores estavam a fazer o túnel no estado montanhoso de Uttarakhand. Ficaram presos a 12 de Novembro devido ao aluimento de terras que levou ao desabamento de parte do túnel que construíam.

Foto
Membros das equipas de resgate no exterior do túnel Reuters/STRINGER

Quarenta trabalhadores continuam, pelo sétimo dia, presos num túnel rodoviário desmoronado no norte da Índia, enquanto os socorristas esperam por uma nova máquina para perfurar os escombros.

Na sexta-feira, a perfuração foi interrompida quando alguns rolamentos da máquina ficaram danificados devido à quebra de rochas e à remoção de escombros, disse um responsável da sala de controlo Vijay Singh.

As autoridades indicaram esperar que uma nova máquina chegue ao local durante o dia, permitindo retomar a perfuração dos escombros e destroços, iniciada na quinta-feira.

Até agora, foi perfurada uma extensão de 24 metros, mas pode ser necessário ir até aos 60 metros para permitir a saída dos trabalhadores, disse Devendra Patwal, da agência de gestão de catástrofes.

As autoridades indianas esperavam concluir a perfuração até sexta-feira à noite e criar um túnel de fuga com tubos soldados entre si.

Os trabalhadores da construção civil estão presos desde domingo, quando um aluimento de terras levou ao desabamento de uma parte do túnel de 4,5 quilómetros que estavam a construir, a cerca de 200 metros da entrada.

O local fica em Uttarakhand, um estado montanhoso repleto de templos hindus que atraem muitos peregrinos e turistas. A construção de auto-estradas e edifícios tem sido constante para receber o elevado número de visitantes.

O túnel faz parte da movimentada estrada Chardham, um projecto federal emblemático que liga vários locais de peregrinação hindu.

As autoridades de Uttarakhand disseram ter contactado especialistas tailandeses que participaram no resgate de uma equipa de futebol juvenil presa numa gruta na Tailândia em 2018, disse o administrador do governo do estado, Gaurav Singh. Também foi contactado o Instituto Geotécnico Norueguês para uma possível ajuda.

Sugerir correcção
Comentar