Antes que se parta o espelho: o que Portugal pode retirar das Mãos limpas

Não acredito nas lições da história quando estão em causa contextos tão diferentes quanto o italiano e o português. Mas a memória pode tornar o futuro menos imprevisível e ajudar a evitar erros.

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Em Fevereiro de 1992, embora o mundo estivesse a atravessar um período de rápidas mudanças, nada deixava suspeitar, em Itália, que a imprevista prisão do dirigente socialista Mario Chiesa, presidente do Pio Albergo Trivulzio — uma instituição assistencial centenária de Milão —, apanhado em flagrante pela polícia no momento em que recebia subornos ilegais de um empresário, viria a provocar uma série de reacções em cadeia que acabariam por fazer implodir o sistema democrático nascido no pós-guerra. Na verdade, a “Primeira República” italiana estava a acabar.

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