“Não podemos transformar este momento numa batalha entre quem defende que os políticos são corruptos e que uma limpeza é precisa e quem defende que a Justiça espoletou uma granada sem ter indícios que o justificassem; que a montanha vai acabar por parir um rato.” Escrevi isto na última crónica. Defendo, por princípio, que devemos confiar nas instituições e dar-lhes o benefício da dúvida. Em relação a este processo, comecei por aí. Pois bem, a realidade foi muito pródiga em apresentar argumentos que me obrigam a mudar de ideias.