Carluz Belo volta aos inéditos com A galope na saudade, a lidar com cinzas emocionais

O cantor e compositor bracarense Carluz Belo está de volta aos originais, com A galope na saudade, que se estreia em single e videoclipe esta sexta-feira. Uma canção que, como diz o próprio, no texto que acompanha o lançamento, “revela misteriosas pistas de um trilho pleno de sabores incandescentes”: “Onde antes havia calor, hoje restam as cinzas de uma orquestra emocional consumida pelo fogo... E é nas ruínas de um coração que o luto se processa através da partida.” Segundo Carluz Belo, a letra e a música desta canção (ambas de sua autoria) “investigam fragmentos de vivências outrora felizes, com arranjos cuidados que exaltam a construção sagrada das catedrais interiores do nosso afecto”. Com Carluz Belo (voz, coros, arranjos), Pedro Bessa (guitarras, bateria, teclados) e Luís Ribeiro (piano acústico, guitarras e teclados), A galope na saudade foi produzido (por Pedro Bessa) e masterizado (por Mário Barreiros) no Porto. O videoclipe foi realizado por Mariana Vasconcelos.

Nascido em 7 de Agosto de 1983 em Vila de Fão, Braga, Carlos Belo (que adoptou o nome artístico de Carluz Belo) licenciou-se em Design Gráfico pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Após uma passagem pelo Reino Unido, onde se apresentou como solista no coro Gospel Rhythms Society da Coventry University, estudou produção musical na ETIC, em Lisboa, e especialização de voz no JB Jazz Clube. Em 2008 foi convidado para a 44.ª edição Festival RTP da Canção, onde defendeu um tema seu, Cavaleiro da manhã, que ficou em 8.º lugar na final. A partir de 2017 começou a publicar em single canções do seu álbum de estreia, Menino da Praia, que viria a lançar em 2020: O mundo que nos foge (composta a partir de um poema de Al Berto), Ao virar de cada esquina, Folhas secas e Passos no escuro, já em 2021.