“A linguagem do Governo australiano sobre os refugiados procurava desumanizar-nos”

O escritor curdo-iraniano Behrouz Boochani passou seis anos detido ao largo da Austrália. Quis mudar o olhar do país sobre refugiados. Acabou por mudar mais a ideia que os refugiados têm de si mesmos.

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Behrouz Boochani esteve em Coimbra para falar sobre a “escrita como acto resistência” ADRIANO MIRANDA
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Behrouz Boochani sente-se um homem livre. “Liberdade é os cidadãos sentirem-se seguros diante do Governo. Isso é liberdade. Isso é suficiente”, define o escritor e jornalista curdo-iraniano que passou seis anos e dois meses detido com outras centenas de migrantes na ilha de Manus, na Papuásia-Nova Guiné.

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