Cem anos de magia

Os nossos filhos terão obrigatoriamente de conhecer a tristeza e a perda. Poder falar sobre isso a partir do ponto de partida de um filme animado é uma boa ajuda para os preparar para a vida real.

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Quando era pequenina, a minha mãe contou-me uma história sobre um menino que tinha nascido num estábulo e que era tão bom que, no seu aniversário, em vez de receber presentes, pedia a um senhor chamado Nicolau que entregasse presentes a todos os meninos do mundo. Esse senhor, a quem as crianças tinham começado a chamar Pai Natal, tinha longas barbas brancas, vestia-se de vermelho e entrava nas casas pela chaminé sem nunca ser visto. Se eu me portasse bem durante o ano, explicava a minha mãe com paciência infinita, podia fazer o pedido de presente quando rezasse e Jesus, que ouvia sempre as nossas orações, passava depois o recado ao Pai Natal. Se não me portasse bem, algo que, na verdade, nunca acontecia, teria de contentar-me com aquilo que me calhasse no sapatinho e, em último caso, podia até nem me calhar nada.

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