Cruzeiros “não contribuem para excesso de turistas” em Lisboa, diz relatório

Assembleia municipal lembra que grandes navios aportam muito menos na capital no Verão. E pede estratégia para garantir mais embarques e desembarques em Lisboa, em detrimento das escalas.

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O relatório a discutir pelo plenário da assembleia municipal destaca a necessidade de "apostar numa estratégia de oferta turística diversificada e competitiva” Matilde Fieschi
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Para muita gente, os enormes navios de cruzeiro que entram pela baía do Tejo adentro são o exemplo mais visível da avalanche turística sentida em Lisboa nos últimos anos. E, em certa medida, simbolizam o lado excessivo, e por isso mesmo mais negativo, associado à actividade e aos seus diversos impactos na vida da cidade. Ao contrário dessa ideia mais ou menos generalizada, no entanto, e a fazer fé num relatório agora elaborado pela Assembleia Municipal de Lisboa, essa poderá afinal ser uma percepção errónea. “O turismo de cruzeiros não contribui para a sobrecarga turística da cidade de Lisboa. Pelo contrário, reduz a sazonalidade e proporciona um fluxo mais constante de turistas”, diz uma das conclusões do documento, que será debatido em plenário daquele órgão, nesta terça-feira.

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