Mesmo com eleições anuladas, Frelimo garante que vitória “é fruto do trabalho”

Porta-voz da Frelimo diz ao PÚBLICO que é normal ganhar 64 das 65 autarquias: “Sempre dissemos que queríamos ganhar nas 65”. Para a oposição e a sociedade civil, o resultado ou é fraude ou masoquismo.

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Manifestação da Renamo contra a fraude eleitoral, na terça-feira, em Maputo LUÍSA NHANTUMBO/LUSA
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Quatro tribunais distritais já anularam o resultado das eleições autárquicas em Moçambique, incluindo dois na capital, Maputo. Os partidos da oposição com assento parlamentar apresentaram provas na justiça sobre a alegada fraude nas eleições de 11 de Outubro em muitas autarquias do país. As organizações da sociedade civil são peremptórias em afirmar que o povo moçambicano "foi roubado" e que "a sua vontade não está expressa nas urnas" – nas palavras ditas ao PÚBLICO por Edson Cortez, director do Centro de Integridade Pública (CIP), uma das mais importantes. Mesmo assim a Frelimo, o partido do poder, não desarma: "O resultado é fruto do trabalho que nós fizemos."

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