“Querer que o cinema diga a palavra”: A Sibila de Agustina por Eduardo Brito

A obra magna de Agustina Bessa-Luís foi pela primeira vez adaptada ao cinema. É a estreia de Eduardo Brito na longa-metragem, a partir de um livro que ainda ninguém ousara transformar em cinema.

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A Sibila: Eduardo Brito quer que o filme seja independente do livro dr
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“Leste A Sibila?” À pergunta feita pelo produtor Paulo Branco, Eduardo Brito respondeu com um “sim” que acompanhou por um abanar negativo da cabeça. “Li-o muito jovem e é um livro muito duro para se perceber aos 16 anos. O que está ali em jogo é duríssimo”, diz o realizador, que se estreou na longa-metragem justamente com o romance considerado obra magna de Agustina Bessa-Luís e por muitos considerado “impossível” de transpor para cinema. A Sibila, o filme, chega agora às salas de cinema, uma hora e vinte para entrar na vida de Quina que conhecemos a partir da narração de Germa, outra das protagonistas. Era assim no livro. Continua a ser assim no filme, mas com traços, imagens, diálogos, ambientes inspirados noutras obras de Bessa-Luís.

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