Presidente e Governo solidários com Marrocos, Portugal e UE disponíveis para apoiar

O número de vítimas no forte sismo que abalou Marrocos subiu para 1037 mortos. A União Europeia também já mostrou disponibilidade para ajudar o país.

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Sismo já fez mais de mil mortos Reuters/ABDELHAK BALHAKI

O Presidente da República transmitiu "sentidas condolências e solidariedade ao Rei de Marrocos", informou Belém numa nota publicada no site oficial. "O Presidente da República enviou ao Rei Mohammed VI de Marrocos uma mensagem de sentidas condolências e solidariedade pelas inúmeras mortes, feridos e desaparecidos como consequência do sismo que abalou Marrocos, expressando a solidariedade do povo português num momento tão difícil para as populações das regiões mais afectadas por esta catástrofe natural", lê-se.

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Por seu lado, o primeiro-ministro, António Costa, escreveu na rede social X que "Portugal está solidário e disponível para apoiar Marrocos". "O sismo da noite passada em Marrocos deixa-nos profundamente consternados e apresentamos as nossas condolências a sua majestade o rei, às famílias vitimadas e a todo o povo marroquino, nosso vizinho", diz.

Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, recorreu à mesma rede social para lamentar a "terrível notícia" do terramoto em Marrocos, lamentando as "perdas humanas irreparáveis" e manifestando "toda a solidariedade" com o "país amigo e vizinho".

O número de vítimas no forte sismo que abalou Marrocos subiu este sábado para 1037 mortos, segundo um novo balanço divulgado pelo Ministério do Interior marroquino. O número de feridos também ascende ao milhar, disse o ministério, num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

União Europeia já mostrou disponibilidade para ajudar

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, manifestou solidariedade com Marrocos e ofereceu ajuda ao país africano após o terramoto de sexta-feira à noite. “Os meus pensamentos estão com o povo marroquino face ao terrível terramoto”, escreveu Von der Leyen nas redes sociais sobre o sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter com epicentro a sudoeste de Marraquexe.

“Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com os feridos a quem desejo uma rápida recuperação e com os socorristas que estão a fazer um trabalho admirável”, acrescentou, citada pela agência espanhola EFE.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, descreveu a notícia do “terramoto devastador” em Marrocos como aterradora e disse que a União Europeia (UE) está pronta para ajudar o país do Norte de África.

“Os meus pensamentos estão com todas as pessoas afectadas por esta tragédia e com as equipas de salvamento envolvidas na operação de busca. A UE está pronta a apoiar Marrocos nestes tempos difíceis”, afirmou.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também classificou as notícias de Marrocos como devastadoras, “depois de um terramoto que matou centenas de pessoas e deixou muitas outras sem casa”.

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também disponibilizou a Marrocos “toda a assistência que desejar”.

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE “está a acompanhar de perto a situação”. Lenarcic disse que a UE “está pronta a prestar toda a assistência necessária, se solicitada”.

A União Africana também enviou condolências ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e às famílias das vítimas do forte sismo.“Tomei conhecimento, com grande pesar, das trágicas consequências do terramoto que atingiu o reino de Marrocos”, escreveu na rede social X (ex-Twitter) Mussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana (secretariado da organização), enviando "sinceras condolências a sua majestade o rei Mohammed VI, ao povo marroquino e às famílias das vítimas".

Notícia actualizada às 15h09 do dia 9 de Setembro de 2023 com novo balanço de mortes e feridos.

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