O incêndio que começou na quinta-feira em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, entrou às 12h26 em fase de resolução, com mais de 500 operacionais no local para evitar possíveis reacendimentos.

“A situação está agora mais calma. Temos alguns pontos activos, são pontos mais inacessíveis nas encostas mais íngremes. Temos pessoal apeado e máquinas de rasto no terreno para ver se conseguem lá chegar”, disse ao início da manhã desta sexta-feira o comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, Paulo Palrilha, à Lusa. Não foram registadas habitações em risco.

Pelas 14h40, estavam ainda envolvidos na fase de rescaldo 512 operacionais, apoiados por 154 veículos e cinco aeronaves.

Na quinta-feira, o 2.º comandante do Comando Sub-regional da Protecção Civil da Região de Coimbra, Nuno Seixas, tinha sublinhado, em declarações à RTP, que o incêndio tinha duas frentes activas.

A frente de maiores dimensões lavrou junto à Estrada Nacional 17, a Estrada da Beira, enquanto a segunda avançou junto à localidade de Palheiros, na freguesia de Torres do Mondego.

Na quinta-feira, dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos ligeiros. Durante a tarde, no combate a este incêndio, uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.

Sobre a origem do incêndio, o responsável da Protecção Civil salientou que a investigação está a decorrer, mas que as indicações são de que o fogo terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico.

O incêndio teve início pelas 15h19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra. Durante a tarde de quinta-feira, chegaram a ser destacados para o combate às chamas 17 meios aéreos em simultâneo.