Enfermeira que matou bebés no Reino Unido condenada a prisão perpétua

Lucy Letby foi considerada culpada pela morte de sete bebés e pela tentativa de homicídio de outros seis recém-nascidos.

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Lucy Letby tem 33 anos Reuters/PHIL NOBLE
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O diário e notas escritas da enfermeira a confessar os homicídios Reuters/CHESHIRE CONSTABULARY
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A enfermeira inglesa Lucy Letby, declarada culpada pela morte de sete bebés entre 2015 e 2016 no Hospital Countess of Chester, foi esta segunda-feira condenada a prisão perpétua.

Lucy Letby, de 33 anos, matou sete bebés recém-nascidos durante os seus turnos na unidade neonatal do hospital no condado de Cheshire. Foi também considerada culpada pela tentativa de homicídio de outras seis crianças.

“Isto foi uma estratégia deliberada, cruel e cínica de infanticídio, envolvendo as crianças mais pequenas e vulneráveis”, afirmou esta segunda-feira o juiz James Goss, que declarou a sentença de prisão perpétua. “Houve profunda maldade a roçar o sadismo nas suas acções. Não tem remorsos. Não há factores atenuantes. Passará o resto da vida na prisão.”

A enfermeira, que já é a maior infanticida da história moderna do Reino Unido, recusou estar presente na leitura da sentença no tribunal de Manchester. A investigação das mortes decorria desde 2017.

“Não há sentença que se compare à agonia excruciante que temos sentido como consequência das suas acções”, disse uma das mães das vítimas em tribunal. “Lucy Letby destruiu as nossas vidas. A raiva e ódio que sinto em relação a ela nunca vão desaparecer”, admitiu o pai de trigémeos, dois deles mortos pela enfermeira pouco depois do nascimento.

Apenas três mulheres no Reino Unido receberam a mesma sentença: as assassinas em série Myra Hindley, Rosemary West e Joanna Dennehy.

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