Incêndios. Mais de mil operacionais e 12 aeronaves combatem fogo em Castelo Branco

O fogo deflagrou pelas 15h de sexta-feira numa zona de floresta próximo da aldeia de Carrascal, Santo André das Tojeiras, no concelho de Castelo Branco.

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Um incêndio de grandes dimensões ameaça as aldeias de Foz do Cobrão e Ocreza, no concelho de Vila Velha de Ródão Miguel Pereira da SIlva/Lusa

Mais de mil operacionais combatiam, pelas 13h deste sábado, o incêndio que lavra em Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, segundo a página da Protecção Civil. O combate ao incêndio está a ser apoiado por 250 meios terrestres e 11 aeronaves.

A frente do incêndio continuava "bastante activa" devido ao vento, informou uma fonte do comando nacional da Protecção Civil, que também avançou que foram pedidas a Espanha mais aeronaves para combater a frente de incêndio. Entretanto, três pelotões de militares estão em operações de vigilância nos locais onde o incêndio já foi dominado.

O vento e as características do terreno estão a condicionar o combate ao incêndio que deflagrou pelas 15h de sexta-feira numa zona de floresta próximo da aldeia de Carrascal, Santo André das Tojeiras, no concelho de Castelo Branco, e que está também a lavrar no concelho de Proença-a-Nova, no mesmo distrito.

Fonte do Comando Nacional de Emergência e Protecção Civil referiu à Lusa, pelas 21h30 desta sexta-feira, que o fogo continuava activo, a lavrar com intensidade em algumas partes e com muitas projecções, devido à intensidade do vento no local”. “Esperamos que, com o decorrer da noite, as temperaturas baixem e que o vento deixe de ter tanta intensidade de forma a facilitar o combate” e permitir que o fogo seja dominado, acrescentou a mesma fonte.

A fonte da Protecção Civil frisou também que não há registo de feridos ou de pessoas retiradas de casas, apesar de ter estado próximo de várias aldeias. “Os meios no local conseguiram debelar as situações antes de o fogo chegar às habitações”, apontou.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, destacou à Lusa, pelas 22h30, que as autoridades estão a acompanhar a evolução do fogo junto às povoações de Vale Coelheiro e Vale de Ramadas.

“Para já ainda não houve necessidade de retirar as pessoas de casa. Está muita gente na rua, vigilantes e acauteladas”, garantiu, acrescentando que não tem conhecimento, no concelho de Castelo Branco, de danos em primeiras e segundas habitações.

No entanto, Leopoldo Rodrigues alertou que a frente de fogo é muito grande. “Temos ainda uma frente de fogo bastante grande e agora temos de ir aguardando o evoluir da situação”, vincou.

Um avião que participava no combate a este incêndio sofreu, durante a tarde de sexta-feira, danos materiais durante uma amaragem, na barragem da Pracana, tendo o piloto saído ileso, informou a Protecção Civil. A barragem de Pracana está implantada sobre o rio Ocreza, na foz da ribeira da Pracana neste rio, localizando-se entre os municípios de Mação (distrito de Santarém) e de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.

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