UE procura relação estável com a América Latina, mas “é complicado”

Parceiros europeus olham para a região onde a sua influência está a ser desafiada pela concorrência da China e a ameaça da Rússia. Divergências sobre a guerra complicam trabalhos da cimeira UE-CELAC.

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Lula da Silva, chefe de Estado brasileiro, numa encontro no mês passado em Brasília Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images
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Depois de quase uma década de desencontros políticos; depois de uma pandemia que expôs os limites e as fragilidades das cadeias de abastecimento global; e depois da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia ter posto em causa as regras do sistema multilateral, alterando os equilíbrios geopolíticos e testando as alianças do mundo ocidental, a União Europeia procura relançar o seu relacionamento com a América Latina, com a realização de uma reunião magna que junta os 27 líderes europeus e 27 dos 33 chefes de Estado e Governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e das Caraíbas (CELAC), esta segunda e terça-feira, em Bruxelas.

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