Por Erasmo e pela Europa, nessa loucura chamada teatro

Quem não assistiu ao Elogio da Loucura, Erasmo encenado pela Barraca, ainda vai a tempo: há quatro sessões até domingo.

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Prestem atenção a esta frase: “Toda a vida dos mortais não passa de uma comédia, na qual todos procedem conforme a máscara que usam, todos representam o seu papel, até que o contra-regra os mande sair da cena.” Podia ter sido escrita hoje, mas tem mais de meio milénio. Escreveu-a Erasmo de Roterdão, na sua mais célebre e aclamada obra, Laus Stultitiae (O Elogio da Loucura, na edição portuguesa). E foi “viajando de Itália para Inglaterra” que ele assinou o prefácio que é também uma dedicatória ao seu amigo Thomas More, ou Morus, autor de outro livro que abalou as mentes nesses anos e nos vindouros, até hoje, chamado Utopia. E pôs-lhe este local e data: “No campo, a 5 de Junho de 1508”. Fez no mês passado uns redondos 515 anos.

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