Pela primeira vez na história, Panteão de Roma cobra entradas

A partir de segunda-feira, os visitantes de um dos monumentos mais visitados da Roma Antiga vão ter de pagar 5 euros para entrar.

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Roma, Panteão Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE
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Roma, Panteão Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE

Os visitantes do Panteão de Roma, um dos monumentos mais bem preservados do mundo antigo, terão de pagar uma taxa de entrada de 5 euros a partir de segunda-feira, informou o Ministério do Turismo de Itália.

Actualmente uma igreja, o antigo templo cilíndrico, cuja parede exterior não danificada suporta uma cúpula de 43,3 metros de altura, atrai milhões de visitantes todos os anos, sendo uma das principais atracções turísticas de Itália.

A introdução de uma taxa, há muito adiada, faz parte de um esforço para obter mais lucros dos bens culturais italianos, com o Ministério do Turismo a receber 70% das receitas para ajudar a cobrir a limpeza e a manutenção. O que sobrar reverterá a favor da diocese de Roma.

Ressalte-se, porém, que a entrada será gratuita para os fiéis durante os serviços religiosos.

A forma actual do Panteão e as suas paredes de seis metros de espessura datam do início do reinado do imperador Adriano, que chegou ao poder em 117 d.C.. Continua a ser a maior cúpula de betão não reforçado do mundo e tem uma clarabóia circular no topo.

O edifício sobreviveu aos ataques dos bárbaros a Roma e foi transformado numa igreja cristã no ano de 609.

"Se queremos que permaneça por mais 2000 anos, é preciso dinheiro", opinou o turista alemão Karsten Kohler na sexta-feira, na fila para um dos últimos bilhetes gratuitos disponíveis.

A manutenção e preservação das obras de arte e do património arquitectónico é, desde há muito, um desafio para a Itália, país responsável por mais sítios do património mundial da UNESCO do que qualquer outro no mundo.

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