Mulher declarada morta bate no caixão durante o seu velório no Equador

Uma mulher de 76 anos tinha sido declarada morta no hospital por complicações cardiorrespiratórias, depois de não responder à reanimação. No velório, porém, descobriu-se que afinal estava viva.

Foto
Bella Montoya tinha sido declarada morta no hospital Paulo Pimenta
Ouça este artigo
--:--
--:--

Imagine estar num velório e começar a ouvir alguém bater na madeira no interior do caixão. Foi exactamente isso que aconteceu no Equador, no velório de Bella Montoya, de 76 anos, esta sexta-feira.

Tinham passado cinco horas desde o início da cerimónia quando as cerca de 20 pessoas que faziam o luto pela suposta morte de Bella começaram a ouvir barulhos do interior do caixão. Afinal, Bella Montoya não estava morta.

"A minha mãe estava enrolada em lençóis e a bater no caixão quando nos aproximamos e vimos que ela estava a respirar muito rápido", disse o filho de Bella, Gilberto Barbera, à Associated Press, citado pelo The Guardian.

Segundo a mesma agência, a idosa tinha sido internada esta sexta-feira com problemas cardiorrespiratórios e declarada morta pelo médico de serviço depois de não responder às manobras de reanimação.

O filho de Bella, Gilberto Barbera, disse à Associated Press que a mãe tinha entrado inconsciente na sala de emergência. Umas horas mais tarde, o médico informou-o da morte da mãe e deu-lhe todos os documentos, incluindo a certidão de óbito.

Depois do incidente no velório, Bella Montoya foi levada de novo para o hospital, onde ficou nos cuidados intensivos. O Ministério da Saúde do Equador disse que ia investigar os médicos envolvidos no caso e anunciou a criação de uma equipa para investigar a forma como aquele hospital emitia certificados de óbito.

O caso de Bella, apesar de bizarro, não é único. Ainda em Fevereiro deste ano, o The Guardian noticiou que uma mulher de 82 anos foi declarada morta num lar em Nova Iorque, antes de ser encontrada a respirar na funerária, umas horas mais tarde. Um caso semelhante aconteceu em Agosto de 2020 a uma jovem de 20 anos em Detroit.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários