Comissão de inquérito à gestão da TAP prolongada até 22 de Julho

Parlamento aprovou mais 60 dias para os trabalhos da comissão. Audições de Fernando Medina e de Pedro Nuno Santos são apenas daqui a um mês.

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Audições da CPI à TAP terminam a 16 de Junho Rui Gaudencio
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É oficial: está prolongado o prazo da comissão parlamentar de inquérito à gestão pública da TAP até ao dia 22 de Julho. Os deputados aprovaram nesta sexta-feira por unanimidade o projecto de resolução do presidente Augusto Santos Silva, a quem a comissão parlamentar tinha feito o pedido na quarta-feira.

Esta prorrogação por 60 dias é necessária para que "seja possível realizar todas as audições requeridas e acordadas, com vista à conclusão do inquérito e subsequente elaboração do relatório", alega a comissão.

O prazo inicial da comissão, que tomou posse a 22 de Fevereiro, terminava já na próxima semana, no dia 23, mas estão já marcadas audições até 16 de Junho. Nesse último dia será ouvido o actual ministro das Finanças, Fernando Medina, e no anterior (15) será a vez do ex-ministro das Infra-Estruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos. O seu ex-secretário de Estado das Infra-Estruturas, Hugo Mendes, está agendado para dia 14 de Junho.

Para evitar uma longa lista de audições presenciais, haverá personalidades a quem serão enviadas perguntas por escrito e que irão responder da mesma forma.

O novo prazo – 22 de Julho – é até mais longo do que a calendarização dos plenários, uma vez que o último está marcado para dia 2o (e no dia 19 há debate do Estado da Nação). De acordo com as previsões da comissão, o relatório deverá ser discutido e votado no dia 13 de Julho – mas essa data dá ainda alguma margem para o caso de ser necessário algum adiamento.

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