Da escassez às empresas: o essencial da nova reforma farmacêutica da União Europeia

A proposta de revisão da legislação farmacêutica, apresentada no final de Abril, é o rascunho sobre o qual se tomarão todas as decisões que vão afectar as empresas e o acesso aos medicamentos.

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A proposta de reforma da legislação farmacêutica pretende prevenir a escassez de medicamentos Miguel Manso
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É a maior reforma na legislação farmacêutica das últimas duas décadas, depois da grande revisão de 2004. Sucintamente, a Comissão Europeia quer criar um mercado único para os medicamentos, com acesso para todos os países e com maior rapidez na integração de genéricos e biossimilares nas farmácias europeias. “Hoje, enquanto os pacientes nos Estados-membros maiores e ocidentais têm acesso a 90% dos medicamentos, nos Estados-membros de Leste e mais pequenos este número é inferior a 90%. Os cidadãos europeus têm também de esperar entre quatro meses e mais de dois anos por estes medicamentos. Isto é totalmente inaceitável”, defendeu Stella Kyriakides, comissária europeia com a pasta da Saúde na apresentação da reforma, no final de Abril.

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