O manifesto de Mariano Gago para a ciência cumpriu-se. Precisamos de um novo?

O ensaio em que José Mariano Gago diagnosticou a situação da ciência portuguesa e propôs um tratamento é reeditado nos 75 anos do nascimento do físico e antigo ministro da Ciência, que morreu em 2015.

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Reedição do Manifesto para a ciência em Portugal é ponto de reflexão sobre as metas cumpridas e o que continua por fazer na investigação científica portuguesa Nelson Garrido
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Hoje, há 30 vezes mais produção científica, dez vezes mais doutorados e sete vezes mais cientistas do que nos anos 1990. O toque de saída para estes números do crescimento científico português está no ensaio Manifesto para a Ciência em Portugal, publicado por José Mariano Gago (1948-2015) em 1990 – nele apresentava um plano para contrariar o atraso do país, posto em acção em quatro governos nos quais foi ministro da Ciência. Nos 75 anos do nascimento de Mariano Gago, que se assinalam esta terça-feira, o livro que alicerçou o início da política científica em Portugal é reeditado e revisitado: muito se cumpriu, mas há novos e velhos problemas que se mantêm.

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