Nesta Primavera, o Jardins Abertos olha para o que podemos colher e comer em Lisboa

A 11.ª edição do festival, que abre jardins lisboetas ao público, foca-se, desta vez, na alimentação, com visitas, oficinas e actividades para famílias. Nos dois últimos fins-de-semana de Maio.

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O festival Jardins Abertos regressa a Lisboa nos dois últimos fins-de-semana de Maio Claudia Freire/Jardins Abertos
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Nesta edição, a programação foca-se nas problemáticas ligadas à alimentação, com oficinas e projectos agrícolas Claudia Freire/Jardins Abertos
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Um dos espaços aberto a visitas durante o festival é a agrofloresta urbana de Campolide Claudia Freire/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição Sara Moinhos/Jardins Abertos

À 11.ª edição, o festival Jardins Abertos traz uma programação focada na alimentação, com várias oficinas, visitas guiadas e actividades para famílias dedicadas à temática, nos dias 20, 21, 27 e 28 de Maio.

Alguns dos espaços verdes mais emblemáticos de Lisboa voltam a abrir portas de forma gratuita durante o festival, com vários passeios guiados programados, mas os jardins e pátios privados, que outrora protagonizaram o evento, dão agora lugar a hortas e projectos agrícolas.

“O caminho inverte-se. A cidade que invadiu o campo abre-se agora à ocupação verde e torna-se espaço para semear, cuidar, colher e transformar”, aponta a organização em comunicado. Com um sistema de alimentação “cada vez mais global e complexo”, defendem ser “importante alertar para a urgência de uma transição para sistemas sustentáveis de produção”.

Ao apresentar “soluções criativas e jardins de investigação existentes na cidade de Lisboa”, o festival procura ser ponto de partida para encontrar “caminhos e respostas para o futuro”.

Entre os 14 jardins que se abrem nesta edição de Primavera, estão espaços de investigação e projectos comunitários, como a agrofloresta urbana de Campolide desenvolvida pela Bela Flor Respira, a Horta do Alto da Eira da Associação Regador, a start-up Raiz Vertical Farms ou o Permalab, “um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura” desenvolvido na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Ao longo dos dois últimos fins-de-semana de Maio, são muitas as oficinas que se debruçam sobre estas temáticas ligadas à alimentação, desde a identificação de plantas espontâneas comestíveis e aromáticas em Monsanto, nos jardins da Gulbenkian e do Palácio Fronteira; a produção de massa mãe e de pão, ou de pizzas no forno comunitário da Associação Regador; e oficinas práticas de enxertia e alporquia na Quinta Conde dos Arcos.

O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição SARA MOINHOS/JARDINS ABERTOS
O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição SARA MOINHOS/JARDINS ABERTOS
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O Permalab, um espaço de investigação e de experimentação de técnicas de permacultura”, é um dos jardins abertos nesta edição SARA MOINHOS/JARDINS ABERTOS

Estão ainda agendados vários ateliers a pensar nos mais novos, assim como visitas guiadas a alguns dos jardins que compõem o elenco desta edição, incluído o Espaço Biodiversidade do Parque Florestal de Monsanto, o Parque Botânico do Monteiro-Mor, a Estufa Fria e os jardins do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.

Há ainda um jardim inédito no festival, na Casa de São Mamede, “um palacete do século XIX”, no Príncipe Real, actualmente o Luiza Andaluz Centro de Conhecimento. E, pela primeira vez, uma festa de abertura, marcada para dia 19 de Maio, durante a qual “serão oferecidas plantas aromáticas aos participantes”.

O festival Jardins Abertos nasceu em 2017 com “um objectivo simples e directo”: “a aproximação à Natureza em contexto urbano de forma gratuita e acessível”. Todas as actividades são gratuitas, acessíveis por ordem de chegada e sujeitas a lotação máxima.


Notícia corrigida às 14h26: Existe um hotel Casa de São Mamede, como se referia anteriormente, mas o jardim em questão fica no Luiza Andaluz Centro de Conhecimento

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