Abrem-se os jardins de Lisboa, colhem-se pérolas exóticas e muitas histórias

O festival Jardins Abertos volta para uma edição inédita de Outono. São mais de 20 jardins, uns icónicos, outros privados e desconhecidos, que se abrem a visitas nos dias 26 e 27 de Outubro. E, pelo caminho, plantar a semente da consciência ambiental.

Jacques Majorelle
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Tomás Tojo e Pietro Romani, do festival Jardins Abertos, no jardim de Exóticas Tropicais
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O jardim de Exóticas Tropicais, na Graça, “não tem uma única espécie autóctone portuguesa”
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As plantas aqui aclimatizadas por Nuno Prates vêm do mundo inteiro
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Quando o casario for recuperado, as obras terão de decorrer sem destruir o jardim de Exóticas Tropicais
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“A área que foi plantada [no Jardim do Beco do Monte] e que está a ser mantida com maior escala é esta, que é o primeiro sector, um jardim tropicalista que se vai arrastar até ao patamar de baixo”, guia-nos Tomás Tojo
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Há três anos que o casario e o jardim do Beco do Monte estão a ser recuperados
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Tomás Tojo e os proprietários do jardim do Beco do Monte, Christine Chansou e Vincent Trintignant
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“As castanhas não são maravilhosas, porque não tem chovido muito”, reconhece Tomás Tojo
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Ainda hoje, há quem baixe uma cesta pelo muro do Jardim do Beco do Monte, a pedir abóbora-chila ou alguma fruta
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O Jardim do Beco do Monte tem sido criado por pessoas de diversas áreas, em regime laboratorial
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O patamar de baixo do Beco do Monte será um jardim privado
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A Quinta das Pintoras é propriedade da família de Maria e Carlota Albergaria desde 1918
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O jardim da Quinta das Pintoras abriu pela primeira vez ao público na segunda edição do Jardins Abertos
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A estufa, com portadas em ripado de madeira e uma colecção de avencas, foi construída pela avó de Maria e Carlota
Pato
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O lago dos cisnes negros é um dos destaques do jardim
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Antiga "casa das bonecas" da Quinta das Pintoras

“A nossa infância foi passada aqui, nuns tapetes na ‘avenida das tílias’, a jogar cartas e [a fazer outros] jogos”, vão contando Maria e Carlota Albergaria, enquanto nos guiam pelo jardim da Quinta das Pintoras, em Marvila. Maria, de 39 anos, recorda-se de ajudar a colher tílias para o chá ou de irem até junto de outra árvore, que “dava umas florzinhas brancas”. Já não sabe exactamente qual era. “A senhora que cuidava de nós tinha imensa paciência. Fazia-nos fios e pulseiras com aquelas flores, com uma agulha. Lembro-me tão bem.”

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