“Risco está a aumentar”: surtos do vírus de Marburgo renovam alerta para zoonoses

Desde 2005 que não eram registadas tantas mortes devido a este vírus da família do ébola. A Guiné Equatorial e Tanzânia têm casos de vírus de Marburgo pela primeira vez na sua história.

Foto
Quando o vírus de Marburgo está presente nas células infectadas (azul) provoca febres hemorrágicas graves que podem conduzir à morte NIAID

A Guiné Equatorial e a Tanzânia são países novatos a lidar com o vírus de Marburgo – e os mais recentes, ambos com surtos em curso. Tal como estes dois países africanos, o Gana teve os primeiros casos na sua história no Verão de 2022 ou a Guiné-Conacri em 2021. A cadência de surtos mais regulares relança o alerta para as doenças transmitidas de animais para humanos (as zoonoses) – a mpox ou a covid-19, cuja hipótese mais plausível ao momento é a contaminação através de animal, são exemplos recentes e com impacto global desta transmissão. Não é um alerta novo, como as suas razões não o são: alterações climáticas, maior contacto entre animais e humanos e a falta de investimento em cuidados de saúde nos países mais pobres.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários