Djunga de Biluca (1929-2023): o padrinho da difusão da música cabo-verdiana

Marinheiro, electricista, empresário, agente artístico, compositor, militante independentista, foi o precursor da difusão da música de Cabo Verde a partir de Roterdão, onde viveu e morreu.

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Na década de 1960, Djunga de Biluca fundou uma editora com o seu nome de baptismo, Casa Silva, que viria depois a mudar de nome para Morabeza Records Guillaume Pazat

Muito antes de José (Djô) da Silva ter projectado Cesária Évora para o mundo, a partir de Paris, outro Silva, não José mas João, lançava em discos a partir de outra cidade europeia, Roterdão, a voz e a música de Cabo Verde para quem as quisesse ouvir. Chamava-se João da Silva, era conhecido pelo “nominho” de Djunga de Biluca e morreu no passado dia 17 de Abril, na mesma Roterdão onde se radicou em 1955. Tinha 94 anos e uma vida cheia de histórias, que não há muito tempo recordara numa reportagem de Ricardo J. Rodrigues e Guillaume Pazat, publicada no jornal luxemburguês Contacto e no PÚBLICO.

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