Regresso a Gal, com um palco vazio, mas muito para ouvir

A ausência física de Gal Costa, que estaria hoje no Coliseu de Lisboa, pode ser usada como estímulo para ouvir o que dela ficou: a voz gravada.

Esta quinta-feira, o Coliseu de Lisboa devia estar em festa. Mas estará em silêncio. Porque o espectáculo que deveria encher a sua sala não se realizará. Era um concerto de Gal Costa e Gal morreu, subitamente, em Novembro de 2022. Porém, essa sua ausência física pode ser usada como estímulo para ouvir o que dela ficou: a voz gravada, em dezenas de discos que na sua massificação comercial se multiplicaram por milhões — agora também acessíveis nas várias plataformas digitais. Por isso, embora sabendo que ela viria apresentar em Portugal o seu mais recente trabalho, um disco de duetos onde juntou a sua voz à de cantores como Criolo, Seu Jorge, Silva, Tim Bernardes, Rodrigo Amarante, Jorge Drexler, Zeca Veloso, Rubel, Zé Ibarra e também António Zambujo, é possível inventar um concerto imaginário através de uma viagem pelas suas gravações e pelos muitos compositores que cantou. Sim, há muitas colectâneas ou antologias, reunindo canções célebres, as consideradas “melhores” ou as mais comerciais. Mas podemos tentar outro caminho.

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