O Partido Comunista Português defendeu recentemente no Parlamento que os 50 anos do 25 de Abril devem constituir uma oportunidade para imaginar a democracia portuguesa no futuro. Não podia estar mais de acordo, mas tenho um problema de fundo: as democracias, tal como eu as vejo no futuro, não são participadas por nenhum partido político representado por uma foice e um martelo, símbolo não só anacrónico por já não representar os meios de produção, mas também associado a práticas políticas nada recomendáveis.
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