Lei “só sim é sim” provoca crise de efeitos imprevisíveis na coligação de Governo em Espanha

Três anos depois do acordo de Governo, PSOE e Unidas Podemos trocam acusações por causa da nova lei sobre crimes sexuais. As tensões impostas pela aproximação de eleições não favorecem entendimentos.

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Em Espanha, as ministras não marcharam juntas: no Dia da Mulher, socialistas estiveram de um lado e as dirigentes do Podemos (Irene Montero, ao centro) de outro Kiko Huesca/EPA
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Nenhum ministro acompanhou Irene Montero, ministra da Igualdade, na sessão parlamentar do Dia da Mulher CHEMA MOYA/EPA

Depois de ouvir vários dirigentes do Partido Socialista espanhol e do Unidas Podemos, o jornal El Mundo escreve que “a coligação atravessa o momento mais delicado desde que se formou, em Janeiro de 2020”. No centro da crise está a reforma proposta pelo PSOE à lei “só sim é sim”, que o movimento à sua esquerda recusa. Apesar dos apelos à calma – Jaume Asens, líder dos “comuns”, pede que se “baixem os decibéis”; Pedro Sánchez que não se contribua para a “escalada dialéctica” – a polémica continua e, a três meses das municipais e autonómicas, ameaça ter consequências eleitorais.

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