Homem parte porta de banco e furta vídeo que o incriminava ao Ministério Público

“O arguido rasgou um envelope e retirou um CD que continha as imagens de videovigilância” onde aparecia a partir a porta de um banco ao pontapé e ao murro, descreve Ministério Público.

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Tudo se passou no Campus de Justiça, em Lisboa Daniel Rocha

Um homem suspeito de partir o vidro da porta de um banco foi agora acusado de mais crimes, após ter furtado um CD com as imagens de videovigilância do incidente quando consultava o processo no Ministério Público de Lisboa.

Segundo uma nota informativa do Ministério Público, o suspeito, cuja idade e profissão não é revelada, foi na segunda-feira acusado do crime de "danificação ou subtracção de documento e notação técnica". Tinha sido constituído arguido num processo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e acusado de um crime de dano por ter desferido um murro e dois pontapés no vidro de uma porta de uma agência bancária, partindo-o.

Mais tarde, na qualidade de arguido neste processo, dirigiu-se ao DIAP de Lisboa e solicitou a consulta dos autos. "Tendo-lhe sido entregue o processo físico para a referida consulta, o arguido rasgou um envelope e retirou um CD que continha as imagens de videovigilância que eram meio de prova do mencionado inquérito e nas quais era visível o próprio a pontapear uma porta de vidro. Na posse do referido CD, abandonou as instalações do DIAP, não tendo devolvido as imagens", relata o Ministério Público.

Segundo esta segunda acusação, "agindo desta forma, o arguido teve a intenção de impedir que tais imagens fossem visualizadas, para assim se eximir à responsabilidade penal pelos factos que praticara", pelo que foi agora acusado dos crimes mencionados no âmbito de inquérito do DIAP de Lisboa.

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