Pedro Nuno ignorou Finanças. Leão e Medina quase ausentes do relatório da IGF

Relatório da IGF mostra como a negociação da indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis foi acompanhada no Ministério das Infra-estruturas.

Foto
Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infra-estruturas LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) sobre a saída de Alexandra Reis da TAP revela que o ex-ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, ignorou o Ministério das Finanças, na altura liderado por João Leão, ao declarar que "não houve interacção entre as duas tutelas da empresa" no processo que levou ao acordo para o pagamento da indemnização à gestora. Também o seu secretário de Estado, Hugo Mendes, adiantou que não informou as Finanças quando o acordo ficou fechado. O relatório, divulgado segunda-feira pelo Governo, mostra ainda que os antigos responsáveis das Finanças, João Leão e Miguel Cruz, foram ouvidos, mas o que disseram resumiu-se à falta de conhecimento quanto às negociações que levaram ao pagamento de uma indemnização no valor de 500 mil euros.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 30 comentários