“Não é privatizando a CP que as greves vão acabar”: três sindicalistas à conversa no Sobre Carris

Neste episódio recebemos três sindicalistas que falam sobre os motivos da paralisação dos últimos dias e deixam o alerta: a greve não é um exclusivo das empresas públicas de transporte.

E ao quinto dia, a greve parou. Começámos Março com um número que impressiona: em 62 dias do ano, o sector ferroviário já teve greves convocadas em 24 dias.

E tudo a inflação levou… levou para longe a paz social que até tinha sido apanágio dos últimos anos na CP e está a levar os utentes para longe do comboio. E do Governo nem um palavra. Onde anda o novo ministro das Infra-estruturas? E o que terá para dizer Fernando Medina, com a pasta das Finanças?

A exigência parece simples de explicar: os trabalhadores não querem perder poder de compra com uma inflação galopante que todos sentimos. Mas o que pode fazer um Estado que anda há anos a prometer resolver a questão da divida histórica da CP sem resolver coisa nenhuma? E apesar do amor pela ferrovia pregado em cada discurso, parece que o alcatrão voltou a ganhar força. Agora até já chamam metro a um autocarro em via dedicada.

Neste Sobre Carris estamos à conversa com António Domingues, presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), Luís Bravo, presidente Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) e José Manuel Oliveira, responsável máximo da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).


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