A democracia resiste nas estepes da Ucrânia

Se a dor e a destruição são sempre inaceitáveis, a noção de que os culpados pagam por isso restitui, ao menos, uma réstia de esperança e justiça ao mundo

Há exactamente um ano, a Europa desorientava-se no espanto de não saber como reagir a uma guerra que parecia impossível à maioria dos seus cidadãos poucas semanas antes; um ano depois, a Europa desorienta-se na angústia de não saber quando e como essa guerra vai acabar. Entre um momento e outro, os pavores normais da guerra não aumentaram. O medo aos agressores foi-se perdendo; o receio de um colapso económico dissipou-se; a Ucrânia defendeu-se com bravura; a Europa e os Estados Unidos reaproximaram-se e seguem juntas com uma determinação talvez nunca vista desde 1945.

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