O êxodo dos garimpeiros pobres da terra yanomami, com destino às Guianas

A Folha de S. Paulo acompanhou um dia de fuga dos invasores, por terra e água, e testemunhou a frustração e o desejo de alcançar garimpos em países vizinhos.

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Garimpeiros desembarcam no porto do Arame, no rio Uraricoera, perto da vila de Reislândia, após deixarem os garimpos ilegais na terra indígena Yanomami Reuters/AMANDA PEROBELLI

Buru, na linguagem dos garimpeiros, é helicóptero. Alguém, no meio da confusão no portinho do Arame, gritou ter avistado um buru no céu. Foi o suficiente para transformar confusão em caos. Garimpeiros esconderam-se no mato. Embarcações foram arrastadas nas águas do rio Uraricoera para serem escondidas. Camionetas fizeram marcha-atrás.

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