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A Amazónia não está condenada a extinguir-se e a afundar o planeta, mas uma viagem de 10 mil km pela região impõe uma conclusão: os desafios para salvar o mais fulcral bioma da Terra são assustadores.
A capital do ouro e do “garimpo” ilegal dá-se mal com o esforço do Estado e da polícia em fazer cumprir as leis. A Amazónia é palco de uma guerra entre o crime organizado e a protecção da floresta.
Sorriso, paraíso da soja, é o rosto de um outro Brasil. O Brasil da ciência e do empreendedorismo. O Brasil que sobrou da destruição da savana e da floresta. O Brasil retorcido que inspirou Bolsonaro.
A história da Rondónia é um banco de ensaios onde se podem testar as causas e as consequências do processo de “desenvolvimento” que ameaça a maior floresta tropical do mundo.
Era para ser uma colonização ordenada, a pensar em agricultores sem terra, e acabou numa corrida desenfreada que destruiu mais de metade da floresta tropical.
A seca e a vaga de calor mataram grandes quantidades de peixe nos rios de que vivem os indígenas e a água dos riachos lamacentos e dos afluentes do rio Amazonas tornou-se imprópria para consumo.
Aborígenes convocam uma semana de silêncio e reflexão depois de a maioria dos australianos ter rejeitado reconhecer constitucionalmente os denominados Primeiros Povos na Constituição.
Nenhum produto da floresta tropical foi tão marcante na Amazónia como a borracha. Os tempos de glória e escravidão ficaram no passado e hoje a actividade está de volta, em nome da defesa da floresta.
Durante décadas, uma língua de base tupi, com tempero tupinambá e um toque do português foi a língua franca do Grão-Pará e Maranhão. Proibida depois por Pombal, o nheengatu sobrevive no Alto Rio Negro