“Vai ficar tudo em águas de bacalhau”, disse ele. E ficou

“É claro que nós podemos, aqui e ali, melhorar o texto do acordo [ortográfico].” Podiam, podiam, só que nunca quiseram.

Na semana passada, demos aqui nota da eleição da lexicógrafa Ana Salgado para a presidência do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa (ILLLP) da Academia das Ciências de Lisboa (ACL), recordando o seu papel nos textos que, nos idos de 2015-17, a ACL divulgou sob o nome de “Sugestões para o Aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”. Mais de cinco anos passados sobre essa data e mais de 30 sobre a primeira assinatura (em Dezembro de 1990) de tão discutido e discutível Acordo, os efeitos desses textos foram, como já aqui se disse, nulos. Mas talvez convenha recordar que isso não se deveu a qualquer esquecimento e sim a uma reacção epidérmica.

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