Greve de professores: Tânia já perdeu trabalhos, os filhos de Helena estão em casa há três semanas

“Não posso concordar com uma forma de luta quando olho para o lado e vejo que há crianças que estão a passar fome.” Apesar de compreenderem a luta dos professores, pais notam o impacto no dia-a-dia.

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Em Portimão há escolas fechadas desde o início do segundo período Paulo Pimenta

“Num dia falhei dois serviços e perguntaram-me se não era melhor pôr uma licença sem vencimento para assistência à minha filha.” Tânia F., de Vila Nova de Gaia, descreve as semanas de greve de professores em curso como “esgotantes” e um “caos”. Desde o início do 2.º período lectivo, a 3 de Janeiro, que as manhãs da família têm sido um repetir de viagens para levar, buscar e voltar a levar a filha de oito anos à escola. Além das viagens de regresso ao emprego.

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