Mala voadora vai atribuir cinco bolsas de quatro mil euros a artistas emergentes

A iniciativa “Artistas Douro” conta com financiamento da Câmara Municipal do Porto. Candidaturas estão abertas até 31 de Janeiro.

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A peça Quem vem depois da esperança?>/i>, de Hilda de Paulo, estrou-se em 2022 no espaço da mala voadora Paulo Pimenta

A companhia de teatro mala voadora vai atribuir cinco bolsas de criação para artistas emergentes do Porto, no montante de quatro mil euros cada, a seleccionar por concurso.

"Artistas Douro" é o nome da iniciativa, com financiamento da Câmara Municipal do Porto e apoio de A Oficina. As candidaturas podem ser enviadas até dia 31 para o endereço de correio electrónico da companhia, lê-se no site daquela estrutura.

Segundo o regulamento, as bolsas privilegiarão "projectos de natureza experimental" e apenas podem concorrer artistas que tenham, "comprovadamente, residência no concelho do Porto ou aí desenvolvam actividade artística há pelo menos um ano, à data de submissão da candidatura".

Uma das bolsas, "pelo menos", será concedida a artistas que, comprovadamente, tenham concluído formação na área das artes performativas em escolas artísticas do Porto.

Qualquer que seja o número total de membros das equipas artísticas e/ou técnicas concorrentes, as candidaturas são "obrigatoriamente individuais", acrescenta a mala voadora.

Podem candidatar-se ao programa criações originais de qualquer formato no âmbito das artes performativas que se destinem a ser apresentadas num dos espaços de apresentação da mala voadora, na Rua do Almada, acrescenta o regulamento.

Além dos quatro mil euros, cada uma das bolsas contempla residências artísticas de duas semanas, a realizar no espaço de trabalho da mala voadora para os cinco projectos, no Centro de Residências de Campilhas, em Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, para dois dos projectos, e no Centro de Criação de Candoso, espaço d'A Oficina em S. Martinho de Candoso, Guimarães, para três dos projectos.

Os trabalhos finis vão estrear-se na mala voadora, em três sessões, ainda este ano, em datas a acordar com a companhia, que garante apoio nas áreas de produção, comunicação e técnica.

Os resultados das candidaturas, que serão avaliadas tendo em conta a qualidade artística e a sua adequação técnica e logística aos espaços de apresentação da mala voadora, serão comunicados a 15 de Fevereiro.

Fundada por Jorge Andrade e José Capela, a mala voadora apresentou o seu primeiro espectáculo em 2003 e é uma estrutura financiada pelo Governo através da Direcção-Geral das Artes (DGArtes).

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