Brian May é agora Sir Brian May

Guitarrista dos Queen foi condecorado pelo rei Carlos III pelo trabalho na música e em organizações de beneficência.

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Além de músico, Brian May é doutorado em astrofísica e um defensor do bem-estar animal Reuters/Denis Pellerin

O guitarrista Brian May, dos Queen, foi condecorado pelo rei Carlos III de Inglaterra com o título de Sir, pelo trabalho na música e em organizações de beneficência.

Brian May, que além de músico, é doutorado em astrofísica e um defensor do bem-estar animal, recebeu o título na lista anual de honras de Ano Novo, a primeira assinada pelo rei Carlos III, que inclui centenas de artistas, atletas e líderes de comunidades.

Em declarações à agência Associated Press, Brian May disse esperar que o título lhe dê “um pouco mais de influência”.

“Talvez mais pessoas me ouçam agora, se for o Sir Brian ao telefone”, disse, numa chamada via Zoom, a partir da sua casa em Windlesham, uma vila no condado de Surrey, perto de Londres.

Brian May fez campanha contra o abate de texugos e a caça à raposa através de um grupo de defesa do bem-estar animal que fundou em 2010, baptizado Save Me, como a canção de 1980 dos Queen.

O guitarrista reconhece que já tinha “um certo poder no mundo, principalmente por causa da música, obviamente”, que lhe permitiu entrar noutras áreas, como a astrofísica – doutorou-se pela Imperial College, de Londres, em 2007 - e fazer trabalhos em estereoscopia ou imagens em 3D (três dimensões).

“Faço muito nessa área agora, o que acho que é um grande serviço à humanidade. Dou-lhes estereoscopia e eles dão-me a oportunidade de tocar em bons observatórios em todo o mundo”, disse.

Os Queen surgiram em 1970 com Freddie Mercury (voz), Brian May (guitarra), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria).

Bohemian rapsody, We will rock you, Don't stop me now, Crazy little thing called love – todos dos anos 1970 –,Under pressure, Radio Ga Ga e A mind of magic são alguns dos êxitos dos Queen, vindos de álbuns que venderam milhões de exemplares em todo o mundo.

Com a morte de Freddy Mercury em 1991 e com a saída de John Deacon em 1997, o grupo foi-se mantendo com concertos ocasionais, com Brian May e Roger Taylor.

No início dos anos 2000, o grupo voltou à estrada com novos vocalistas - primeiro com Paul Rodgers e depois com Adam Lambert.

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