Meio século depois, Wiriyamu foi assumido

Ao assumirem o massacre de Wiriyamu, Costa, Marcelo e Santos Silva, em diferentes tonalidades e alcances, fizeram o mais importante. É neste avanço que vale a pena concentrar as atenções.

Nunca haverá uma receita-padrão para a reparação da História, principalmente quando em causa está um massacre como o de Wiriyamu. Depois de anos e anos de silêncio cúmplice, em três meses as três mais altas figuras do Estado dedicaram-se a reconhecer o crime e expressar a “vergonha” ou a “desonra” que significou para Portugal. Como seria de esperar, o esforço esteve longe do consenso. Para alguns, o que se disse foi de menos, para outros foi de mais.

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