Homem que alvejou o passeador de cães de Lady Gaga condenado a 21 anos de prisão

Jackson foi um dos cinco suspeitos, quatro deles identificados pelas autoridades como membros de gangues de rua, preso em ligação com o alvejamento do passeador de cães da Gaga

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Local onde Ryan Fischer foi alvejado e dois dos três cães da cantora foram raptados MARIO ANZUONI/Reuters

O homem que alvejou e feriu o passeador de cães da Lady Gaga durante o roubo de dois dos buldogues franceses da cantora, em Hollywood, no ano passado, não contestou a tentativa de homicídio e foi imediatamente condenado a 21 anos de prisão.

Como parte do argumento de não contestação, o equivalente legal a uma confissão de culpa na Califórnia, James Howard Jackson também admitiu em tribunal, nesta segunda-feira, ter infligido grandes danos corporais ao homem que alvejou no peito, Ryan Fischer, que sobreviveu ao ataque.

"O acordo de confissão de culpa responsabiliza o Sr. Jackson por perpetrar um acto violento e frio e faz justiça à nossa vítima", disse o Gabinete do Procurador Distrital de Los Angeles ao anunciar a resolução do caso.

Várias outras acusações que Jackson enfrentou foram rejeitadas no acordo, segundo a CNS de Los Angeles. Na segunda-feira, Fischer compareceu na audiência e, de acordo com o CNS, proferiu uma declaração em que dizia que o tiroteio tinha alterado para sempre a sua vida.

Jackson foi um dos cinco suspeitos, quatro deles identificados pelas autoridades como membros de gangues de rua, preso em ligação com o alvejamento do passeador de cães da Gaga e o rapto dos seus dois animais de estimação em 24 de Fevereiro de 2021.

Os dois buldogues, de nome Koji e Gustav, foram deixados ilesos numa esquadra da polícia e entregues aos representantes da artista, dois dias depois de terem sido raptados num ataque à mão armada por dois estranhos dentro de um carro.

Um terceiro buldogue, propriedade de Gaga, que estava a passear com Fischer na mesma altura, escapou e foi mais tarde encontrado a salvo pela polícia.

Na altura, as autoridades disseram que as provas sugeriam que os suspeitos tinham escolhido os três cães devido ao elevado valor atribuído à raça, mas não se acreditava que tivessem conhecimento da identidade do dono antes do assalto.

Na altura, Gaga, que estava a filmar em Roma, quando os seus animais de estimação foram levados, lançou um apelo público nas redes sociais, a pedir um "acto de bondade" para que os cães regressassem a salvo a casa, e ofereceu uma recompensa de 500.000 dólares.

Jennifer McBride, a mulher que se apresentou na esquadra para relatar que tinha encontrado os cães, foi mais tarde acusada de ser cúmplice. O seu caso permanece pendente, disse o gabinete do procurador.

Outro co-réu, Harold White, alegou não ter contestado uma acusação de porte de arma e será condenado no próximo ano, disseram os procuradores.

Dois outros, Jaylin White e Lafayette Whaley, também não contestaram o roubo de segundo grau, recebendo penas de quatro e seis anos de prisão, respectivamente.

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