Qualquer político que vá ao Qatar está a tolerar a corrupção
Porque é que as mais altas figuras da nação fazem semelhante coisa? É simples: porque acreditam que rende politicamente. E, enquanto acreditarem, continuarão a fazer.
Este artigo pretende seguir à risca os sábios conselhos do Presidente da República: “O Qatar não respeita os direitos humanos. Toda a construção dos estádios e tal, mas, enfim, esqueçamos isto.” Esqueçamos isso, de facto, e concentremo-nos na questão da corrupção, até porque o Qatar não se pôs a organizar a prova sozinho. Foi a FIFA que escolheu o Qatar em 2010, e essa escolha – como hoje é público e foi infinitamente noticiado – envolveu a compra de votos de meio planeta.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.