Em 2023, são 23 os modelos que procuram um prémio no Carro do Ano

Há 22 candidatos ao prémio maior e 23 modelos a competir nas classes.

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Os finalistas a Carro do Ano deverão ser conhecidos em Fevereiro; no mês seguinte, são revelados todos os vencedores DR/Eric Weber via Unsplash

Os últimos anos, entre uma pandemia, escassez de chips e uma guerra na Europa (que deu origem a uma maior falta de componentes), não têm sido generosos com a indústria automóvel. Ainda assim, 15 marcas apresentam 22 modelos para disputar o título de Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2023, em Portugal organizado pelo grupo Impresa, através da SIC Notícias e do semanário Expresso.

O prémio que distingue o automóvel que melhor se adequa ao mercado português, através das avaliações de um painel de 20 jornalistas especializados no ramo, em representação dos respectivos órgãos de comunicação, PÚBLICO incluído, tem, para a 40.ª edição, 23 modelos a concurso para as sete classes.

Os testes dinâmicos, que já arrancaram, prolongam-se até ao fim de Janeiro, período ao longo do qual serão avaliados, entre outros, parâmetros como “estética, performances, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental”, sublinha a organização em comunicado.

As versões a concurso estão divididas em sete classes: melhores Citadino, Familiar, SUV Compacto (inclui crossovers), Grande SUV, Eléctrico, Híbrido e Híbrido Plug-in. Como já acontecera nas últimas edições, um mesmo modelo pode ser encontrado em diferentes categorias: no total, foram contabilizadas 37 inscrições.

Na última edição, o Peugeot 308 foi coroado Carro do Ano, tendo ainda conquistado o prémio de Híbrido Plug-In do Ano. Nas restantes classes, o Hyundai Bayon, um sensato crossover do segmento B; o Skoda Enyaq iV 80, automóvel 100% eléctrico que se distingue pela racionalidade, venceu a classe de Familiar do Ano; o Kia EV6 distinguiu-se como Eléctrico do Ano, com a versão com bateria de 77,4 kWh, capaz de fornecer energia para 500 quilómetros, e motor de 168 kW (229cv); o troféu Híbrido do Ano foi reclamado pelo eficiente Toyota Yaris Cross, desenvolvido a partir de uma base de sucesso (em 2021, o Yaris foi Citadino do Ano em Portugal e Carro Internacional do Ano).

Com o corpo da moda, o dos sport utility vehicles (SUV), a organização distinguiu entre os compactos e os grandes, tendo o Nissan Qashqai MHEV conquistado o primeiro galardão sem grandes surpresas, tendo em conta a história do veículo e as melhorias a que foi submetido nesta nova geração, assente na plataforma CMF-C da Aliança. Entre os SUV grandes, voltou a ser um Kia a levar o troféu para casa, com o Sorento PHEV a convencer pelo espaço a bordo, tecnologias incluídas e uma surpreendente dinâmica proporcionada pelas quatro rodas motrizes de série.

O júri — composto por representantes das revistas especializadas Auto Foco e Carros e Motores, os sites Motor 24, Razão Automóvel, SIC Online e Volante, o desportivo Record, os generalistas Correio da Manhã, Diário de Notícias e PÚBLICO, o económico Jornal de Negócios, o semanário Expresso, as revistas ACP, Exame Informática e Visão, os canais de televisão RTP, SIC/SIC Notícias e TVI e as rádios Renascença/RFM e TSF — votará os sete finalistas a Carro do Ano em Fevereiro. No mês seguinte, deverão ser conhecidos os premiados.

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