Paulo Raimundo estreou-se nesta semana enquanto secretário-geral do Partido Comunista Português sugerindo a “quem saliva e desespera pelo fim do PCP” que “espere sentado”. Está visto que o novo líder tem propensão para a imagética canina: também esta semana defendeu que Vladimir Putin se comportou na Ucrânia como “um cão atiçado” — um pobre ser irracional vítima de impulsos que não controla. A ironia de tudo isto é que é o próprio PCP que mais se comporta como um animal acossado pela ameaça de extinção. Só que essa ameaça não vem de predadores salivantes externos ao partido. A culpa da decadência do PCP é exclusivamente sua.
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