Quarta na TV: Clarabóia entre Vizinhas e Chris Hemsworth Sem Limites

Escolhas para ficar a ver televisão.

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Sem Limites com Chris Hemsworth estreia-se na Disney+ Craig Parry

CINEMA

Regra de Silêncio
Cinemundo, 18h35

A vida do advogado Jim Grant altera-se quando um jovem jornalista ambicioso expõe a sua identidade como ex-membro de um grupo radical antiguerra procurado por um homicídio cometido nos anos 1970. Grant torna-se alvo de uma perseguição e é obrigado a fugir. Decidido a limpar o seu nome, parte em busca da única pessoa que o pode ilibar.

Realizado e protagonizado por Robert Redford, o filme baseia-se no romance de Neil Gordon e conta também com Susan Sarandon, Chris Cooper, Nick Nolte, Julie Christie, Sam Elliott, Brendan Gleeson, Stanley Tuci, Terrence Howard e Anna Kendrick.

Soldado Milhões
AMC, 19h01

Aníbal Augusto Milhais foi enviado como soldado para a Flandres (Bélgica) durante a I Guerra Mundial. Na madrugada de 9 de Abril de 1918, dezenas de divisões alemãs irromperam pelo sector defendido pela segunda divisão do Corpo Expedicionário Português. Em poucas horas, perderam-se mais de 7500 homens. Contrariando ordens superiores, Milhais enfrentou sozinho sucessivas ofensivas, garantindo a retirada de vários companheiros.

Com realização de Gonçalo Galvão Teles e do veterano Jorge Paixão da Costa, segundo um argumento de Mário Botequilha, um drama de guerra protagonizado por João Arrais (o soldado em jovem) e Miguel Borges (em adulto).

Vizinhas
RTP1, 21h01

É o primeiro telefilme do projecto Contado por Mulheres, uma parceria da Ukbar Filmes e do canal público que entregou dez histórias lusófonas a outras tantas estreantes na realização. Todos os filmes foram rodados na zona Centro (Guarda, Ovar, Ferreira do Zêzere, Torres Vedras), ao longo de sete meses, em plena pandemia. Metade estreia-se agora, a ritmo semanal; os restantes, em Março/Abril de 2023.

Vizinhas baseia-se no conto homónimo de Teolinda Gersão e foi realizado por Sofia Teixeira Gomes, com currículo como produtora, anotadora e assistente de direcção, mas também como autora da curta-metragem La señorita Zuenig (2004). Natalina José, Margarida Carpinteiro, Madalena Aragão, Beatriz Frazão, Joana Seixas, Catarina Rebelo e Miguel Amorim integram o elenco.

Nas próximas quartas-feiras são exibidos A Traição do Padre Martinho, de Ana Cunha; Armários Vazios, de Cristina Carvalhal; Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito, de Daniela Ruah; e Quando o Diabo Reza, de Fabiana Tavares.

TEATRO

Clarabóia
RTP2, 22h04

No dia em que Saramago faria 100 anos, a RTP emite a peça que A Barraca levou à cena em 2015. Com a bênção da Fundação José Saramago, a companhia desafiou-se a transpor para palco o romance do escritor. “São 17 personagens, distribuídas por seis apartamentos, de um “bairro de gente ‘remediada’ na Lisboa dos anos 1950”, explicava a actriz e encenadora Maria do Céu Guerra, na altura da estreia.

A peça revela “necessidades, aspirações, quezílias, transgressões, mentiras (...), num espaço onde a ausência de amor é a parede mestra de cada casa e onde o fascismo à portuguesa é vivido até ao mínimo pormenor com a polícia à espreita dentro de cada um”, acrescentava.

DOCUMENTÁRIOS

Sem Limites
Disney+, streaming

Estreia. Além de encarnar Thor e outros personagens no cinema, o actor Chris Hemsworth é surfista, activista ambiental e anfitrião de documentários como Shark Beach, da National Geographic. É neste papel que o reencontramos, numa série com realização de Darren Aronofsky e também timbrada pela moldura amarela.

Mais do que apresentar, Hemsworth dá o corpo ao manifesto. Os seis episódios têm como objectivo encontrar formas de “combater o envelhecimento e descobrir o potencial inteiro do corpo humano”, através de desafios extremos que o levam ao limite, seja a mergulhar em águas geladas ou lançar-se de um arranha-céus.

David Byrne’s American Utopia
TVCine Edition, 20h15

Spike Lee está atrás das câmaras neste registo do espectáculo que David Byrne levou à Broadway, em 2019. O músico lidera um colectivo que toca, dança e canta. Os movimentos são coreografados com subtileza e rigor. A revisitação a algumas das canções mais vibrantes da carreira a solo de Byrne ou dos seus Talking Heads concorre para a construção de uma narrativa que vai comentando as falhas numa certa ideia de utopia americana.

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