Tempos houve em que o ambientalismo era uma causa conservadora, porque aquilo que estava em causa era – lá está – conservar. Eram os anos em que o monárquico Gonçalo Ribeiro Telles se impunha como a figura maior do movimento ecologista português, e o secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta mandava bulldozers demolir as construções clandestinas da Arrábida, da Lagoa de Albufeira ou da Ria Formosa, para horror dos seus “proprietários”, que se manifestavam em frente às câmaras da RTP. Isto foi em 1986/87, nos primeiros governos de Cavaco Silva, era eu um adolescente, mais ou menos da mesma idade que os adolescentes que agora se manifestam pelo clima na escola António Arroio ou no Liceu Camões.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: