Web Summit: Musiversal vence prémio de startup mais promissora

Plataforma permite aos criadores de música produzirem as suas obras recorrendo a artistas de todo o mundo.

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Plataforma de música vence prémio de startups Tiago Lopes

A portuguesa Musiversal venceu o prémio de startup “mais promissora” do Road 2 Web Summit e a também nacional Windcredible ganhou o prémio de startup com melhor desempenho no Bootcamp, anunciou hoje a Startup Portugal. A Musiversal venceu o prémio de startup “mais promissora” do Road 2 Web Summit e a Windcredible ganhou o prémio de startup com melhor desempenho no Bootcamp, anunciou hoje a Startup Portugal.

Nesta edição, há “uma startup que consideramos a mais promissora do grupo, em termos de modelo de negócio e perspectivas” futuras e “outra que era a mais entusiástica” do processo, disse o presidente executivo (CEO) da Startup Portugal, António Dias Martins. O responsável falava na conferência de imprensa de anúncio dos vencedores do programa Road 2 Web Summit (R2WS).

A Musiversal é uma tecnológica que permite que os criadores de música produzam as suas obras com músicos de todo o mundo, através de transmissão ao vivo, tendo sido a vencedora do prémio de 15.000 euros para a Startup Mais Promissora do Road 2 Web Summit.

Já a Windcredible, que criou microgeradores eólicos idealizados para aplicações urbanas, industriais e rurais, venceu o prémio de startup com melhor desempenho no Bootcamp, no valor de 5000 euros.

O R2WS selecciona todos os anos startups portuguesas para representar o país no maior evento de tecnologia do mundo. “Estamos abertos a investimento e a escalar para sermos o próximo unicórnio português”, afirmou o co-fundador e administrador com pelouro das operações da Musiversal, Xavier Jameson, na conferência de imprensa. Esta startup conta já com 35 músicos, um dos quais ucraniano, e possibilita que criadores de música produzam as suas obras recorrendo a artistas de todo o mundo através da transmissão ao vivo.

A Windcredible criou microgeradores eólicos. O microgerador tem capacidade de produzir 2,7 megawatts/hora por ano, metade do consumo de energia de um lar e, de acordo com o fundador Filipe Fernandes, a ideia é ser comercializado o mais rápido possível.

Na conferência de imprensa, o CEO da Startup Portugal destacou que o grupo escolhido este ano para representar Portugal na cimeira tecnológica é “muito diversificado”, de todo o país, referindo que, em conjunto, estas tecnológicas já juntaram “mais de 11 milhões de euros”.

A edição deste ano do programa R2WS teve 200 candidaturas, das quais foram seleccionadas 100. Mais de metade (55%) tem base em Lisboa.

A Web Summit, que arrancou na terça-feira, termina hoje, com a sua sétima edição a atingir o máximo de capacidade com 71.033 participantes de 160 países, com o maior número de sempre de startups e de investidores.

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