Jobim em dois tons, pela partitura de um Brasil eterno

A estreia absoluta em Lisboa de Um Tom Sobre Jobim trouxe-nos uma música eterna em dois tons, os de Stacey Kent e Danilo Caymmi. Este domingo é a vez do Porto, na Casa da Música.

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Stacey Kent e Danilo Caymmi no palco do Tivoli BBVA ALFREDO MATOS

Na noite em que um Brasil dilacerado por animosidades e más governações saberá enfim quem vai presidir aos seus destinos nos próximos anos, a Casa da Música do Porto recebe no seu palco principal (às 21h30) um concerto com ecos de um Brasil eterno, o do maestro soberano António Carlos Jobim. As vozes de Danilo Caymmi, filho de Dorival (outro gigante da música brasileira e mundial) e de Stacey Kent, uma cantora norte-americana de jazz que se apaixonou pelo Brasil (e também por Portugal) há muitos anos, servem de guia sonoro a uma viagem por esse tal Brasil que vivia “como se o amor doesse em paz” (assim mesmo escreveu Vinicius de Moraes na sua Carta ao Tom 74), afrontando pesadelos e ditadores.

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