Os três trunfos que Costa levou para o debate do Orçamento estão… fora do Orçamento

OE votado esta quinta-feira na generalidade. Na véspera da reunião do BCE, Costa mostra-se contra novo aumento de juros e anuncia medida para proteger impacto nas prestações do crédito à habitação.

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António Costa anunciou que o Governo irá aprovar medidas para conter o impacto dos juros nos empréstimos à habitação LUSA/ANTóNIO PEDRO SANTOS

Os orçamentos do Estado são o momento alto das políticas económicas dos governos, mas no debate orçamental no Parlamento as regras são outras. Foi assim esta quarta-feira, no primeiro dia da discussão na generalidade do Orçamento do Estado (OE) para 2023, quando o primeiro-ministro levou para o confronto com a oposição três trunfos que estão fora do documento. A saber: os aumentos salariais incluídos no já conhecido acordo de rendimentos a médio prazo obtido na Concertação Social, a imposição aos bancos para renegociarem contratos de crédito à habitação e a tributação de lucros extraordinários. De resto, ficou um ataque à subida de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e a disponibilidade para negociar na especialidade propostas do PAN e do Livre.

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